quinta-feira, 19 de junho de 2008

I love the way you're breaking my heart

I love the way you're breaking my heart
It's terribly, terribly, terribly, terribly
Thrilling
I love the way you're breaking my heart
Although you're gonna ruin it
It's heaven while you're doin' it

I love the way I feel when we kiss
You're terribly, terribly, terribly
Irresistible
Sigh to me, and lie to me, you really know how
It's gonna hurt tomorrow, but it feels so good now
So darling, just keep playing your part
Take your time and really finish the things that you start
'Cause I love the way you're breaking my heart!

(Peggy Lee)

Rugas

Se eu for pensar muito na vida
Eu morro cedo amor
Meu peito é forte
Nele tenho acumulado tanta dor
As rugas fizeram
Residência no meu rosto
Não choro pra ninguém
Me ver sofrer de desgosto
Eu que sempre soube
Esconder a minha mágoa
Nunca ninguém me viu
Com os olhos rasos d'água
Finjo-me alegre
Pro meu pranto ninguém ver
Feliz aquele que sabe sofrer

(Nelson Cavaquinho / Ary Monteiro/ Augusto Garcês)

I fall in love too easily

I fall in love too easily
I fall in love too fast
I fall in love too terribly hard
For love to ever last
My heart should be well-schooled
'Cause I been fooled in the past
But still I fall in love too easily
I fall in love too fast

My heart should be well-schooled
'Cause I been fooled in the past
But still I fall in love too easily
I fall in love too fast

(Sammy Cahn & Jule Styne)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O problema é meu

O problema é meu. Eu transponho o peso, a carga e resta a dor residual, inativa, mas presente. Assim como nos pulmões o ar que já não serve pra manter a vida. Inútil. O problema é meu. No "sim" que sai da minha boca, e dolorosamente no "não" que entra pelos meus tímpanos. Tenho eu que decidida, forte e precisamente ser livre. Livre de mim e para mim. E sobretudo firme. Firmíssimo no desejo e na palavra. Não há culpa em quem é, o problema é meu que não sou.

(a.l.k.)

terça-feira, 10 de junho de 2008

da morte à vida

Sentimentos controversos e sobre e neles um gosto estranho de desprazer. Uma memória de uma prazer longínquo que apodreceu, se esvaiu como a última gota de sangue de um corpo, como a derradeira gota de suor dum corpo sob sol escaldante do Saara. Entretanto, na cabeça ainda e de novo lampeja a vontade de retomar o ciclo. Desmorrer para desviver.

(a.l.k)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Valha-me Deus

Não sou eu o pecador que prometeu, depois negou
E ao renegar se machucou de vez
Se apredejou com suas próprias leis
E eram leis ilegais, indecentes, venais, baseadas na insensatez
Valha-me o Deus te dar perdão!
Mas ai do meu amor, ai que desilusão
É uma questão de se aperceber
E a sentença é se saber julgar
Se eu te devo reter, se eu te devo odiar, te punir ou te expulsar
Não posso mais é me ferir de um jeito assim
Expor as chagas desse amor sei que não vou
Não sou chinelo pra você me usar
No que arrastou, dependurou
Nem sou pandeiro pra você me batucar
E desse jeito eu me esborracho, eu me enrasco
Mas assim não dá, perdão, não dô
E pode gastar seu joelho e o seu terço que eu me torço
Mas perdão não dou
Errou, levou o troco na mesma moeda com que me pagou

Não posso mais é me ferir de um jeito assim
Expor as chagas desse amor sei que não vou
Não sou chinelo pra você me usar
No que arrastou, dependurou
Nem sou pandeiro pra você me batucar
E desse jeito eu me esborracho, eu me rasgo
Mas assim não dá, perdão, não dô
E pode gastar seu joelho e o seu terço que eu me torço
Mas perdão não dou
Errou, levou o troco na mesma moeda que pagou

Vou te escorraçar
Vou até torcer pra você errar
Que é para de novo se roer
Vou te espicaçar, vou te ofender
Vou te machucar
Que é pra você nunca se esquecer
Vou te enxovalhar, vou te entristecer
Vou te afogar nas águas da chuva que escorrer
Vou te enlamear, vou te enlouquecer
Eu vou te lembrar que é pra você nunca se esquecer

(Baden Powell – Hermínio Bello de Carvalho)

domingo, 1 de junho de 2008

Cida Moreyra - Angenor


GRANDIOSO, DELICADO, SIMPLES. EXCELENTE.

Autonomia

É impossível nesta primavera, eu sei.
Impossível, pois longe estarei,
Mas pensando em nosso amor, amor sincero.
Ai! se eu tivesse autonomia
Se eu pudesse gritaria:
Não vou, não quero!
Escravizaram assim um pobre coração.
É necessária a nova abolição
Pra trazer de volta a minha liberdade.
Se eu pudesse gritaria, amor.
Se eu pudesse brigaria, amor.
Não vou, não quero!

(Cartola)

Sala de Recepção

Habitada por gente simples e tão pobre
Que só tem o sol que a todos cobre
Como podes, mangueira, cantar?

Pois então saiba que não desejamos mais nada
A noite, a lua prateada
Silenciosa, ouve as nossas canções

Tem lá no alto um cruzeiro
Onde fazemos nossas orações
E temos orgulho de ser os primeiros campeões

Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora
E as outras escolas até choram
Invejando a tua posição

Minha mangueira essa sala de recepção
Aqui se abraça inimigo
Como se fosse irmão

(Cartola)

Nós Dois

Está chegando o momento
De irmos pro altar
Nós dois
Mas antes da cerimônia
Devemos pensar em depois
Terminam nossas aventuras

Chega de tanta procura
Nenhum de nós deve ter
Mais alguma ilusão
Devemos trocar idéias
E mudarmos de idéias
Nós dois
E se assim procedermos
Seremos felizes depois
Nada mais nos interessa
Sejamos indiferentes
Só nós dois, apenas dois,
Eternamente

(Cartola)

Canta

Canta, meu bem, canta,
Quero ouvir teu cantar!
Chora, meu bem, chora,
Quero ver a tua lágrima derramar!
Sofre porque foste a culpada.
Apele para a justiça do meu coração,
Talvez não sejas condenada.
O teu pranto me faz confusão
E por isso eu fiz essa canção,
Depois de uma grande falsidade
Terei que dizer que sinto muita saudade.

Canta, meu bem, canta,
Quero ouvir teu cantar!
Chora, meu bem, chora,
Quero ver a tua lágrima derramar”
Sofre porque foste a culpada.
Apele para a justiça do meu coração,
Talvez não sejas condenada.
No tribunal do meu coração
Vou pedir tua absolvição.
Nossa vida foi uma quimera
Se voltares hás de ser muito sincera.

Canta, meu bem, canta,
Quero ouvir teu cantar!
Chora, meu bem, chora,
Quero ver a tua lágrima derramar!
Sofre porque foste a culpada.
Apele para a justiça do meu coração,
Talvez não sejas condenada.

(Wilson Baptista)

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