sábado, 7 de abril de 2007

Ali é no espelho

Agir da maneira mais impensada é sempre a luz que retorna do espelho e fere olhos. Não ação impensada. Tudo no eu é cerebral e chega a doer. Quando não, a dor ou a ausência do trabalho do coração verdadeiro, vem a sensação de incompletude, de incerteza. Desvão vasto escuro. Mimetizo. Não espelho. Mas espalho as farpas. Se clichê da ação e reação? talvez. E soa ad infinitum um moto-contínuo cruel. O espelho é tão frágil... a máquina também há de ser!

(a.l.k.)

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