Quando o vidro quebra ele ainda é lindo. Mas a transparência se perde. Fere mais, corta, sangra. E ainda é misteriosamente lindo.
Eu disse: não. Mas eu não falei: não. Eu quis sentir o não. Ah... e se fosse diferente? E se agora eu ouvisse o “sim”. E se eu ouvisse o “sim” sem perguntar? Se eu quisesse... Mas eu nem perguntei... mas acabou. Eu quis, quero, eu, eu, eu. Eu digo o “não”, eu escrevooooo o “não”. Eu não falo. Eu vou cantar. Depois eu morro. E renasço noutro dia da temporada....
(20/12/2003)
(a.l.k.)
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